Slow Filme – Festival Internacional de Cinema e Alimentação (Pirenópolis, Brasil)

Pirenópolis, Goiás, de 16 a 19 de Setembro de 2010. Entrada Franca

  • Primeiro festival brasileiro de cinema inspirado na culturaSlowFood
  • Exibição de títulos premiados no festival italianoSlowFoodonFilm, inéditos no Brasil, oficinas e palestras
  • Mais de 15 filmes de países tão diversos quanto Irã, Hungria, Sérvia e Dinamarca
  • Exibição deTerra Madre,deErmannoOlmi, diretor do premiadíssimo A Árvore dos Tamancos
  • Estréia nacional do documentário Ouro Negro da Floresta, de Delvair Montagner

Movimento que vem ganhando cada vez mais adeptos no mundo, o Slow Food merece, desde o ano 2002, um festival de cinema inteiramente dedicado ao tema, realizado em Bologna, na Itália. São filmes de curta, média e longa-metragem, de grande qualidade e assinados por importantes diretores como o italiano Ermanno Olmi, que vasculham os diversos aspectos ligados à cultura Slow Food, que prega o retorno à tradição alimentar, à vida simples e em harmonia com a natureza. Agora, um evento com perfil semelhante chega ao Brasil. O Slow Filme – Festival Internacional de Cinema e Alimentação, que acontece de 16 a 19 de setembro de 2010, na cidade histórica de Pirenópolis, Goiás. Os filmes serão exibidos no Cine Pireneus, sempre com entrada franca. Acompanhando a programação, oficina infantil sobre qualidade alimentar, degustações e palestras sobre – entre outros temas – a riqueza alimentar de frutos e produtos do cerrado e o movimento Slow Food em Pirenópolis.

Durante quatro dias, será possível assistir a filmes que apresentam tradições e costumes de regiões tão distantes quanto Hungria e Irã, Sérvia, Itália e Dinamarca. Logo na abertura, o lançamento de Ouro Negro da Floresta, um documentário inédito de Delvair Montagner que percorre todo o caminho do cultivo do fruto do açaí, no Pará. Do Brasil também será possível assistir a Seu Bené vai pra Itália, documentário de Teresa Corção e Manoel Carvalho sobre um pequeno lavrador paraense considerado referência na fabricação da farinha de mandioca. Durante toda programação, haverá a exibição de alguns dos filmes premiados no evento italiano.

A intenção é proporcionar um contato com este universo cinematográfico, que alia imagens e sabores. Oferecer uma mostra feita de grandes obras de renomados realizadores, promover degustações e palestras abertas ao público. A idéia é agregar crianças, jovens e adultos em torno do tema, chamar a atenção para a riqueza dos frutos e dos produtos da região, para que sua utilização seja amplificada. E ainda reafirmar a vocação da cidade histórica de Pirenópolis para eventos que mesclam cultura, gastronomia e turismo.

A cidade de Pirenópolis já possui um importante pólo gastronômico ligado à cultura Slow Food, com locais abertos à visitação como a Fortaleza do Baru, o Santuário Ecológico do Vagafogo, a Fazenda Babilônia e vários outros. Durante o festival será possível conhecer o Circuito Slow Food de Pirenópolis, com sugestão de percursos a serem feitos na região para o contato com a cultura Slow food.

Nas telas, estarão projetadas filmes como Terra Madre, do mestre italiano Ormanno Olmi (o mesmo do clássico A Árvore dos Tamancos), que assina um documentário sobre o movimento crescente de pessoas que lutam pela preservação da biodiversidade. Também o belíssimo trabalho do diretor português Jorge Pelicano, no filme Ainda há pastores">